Colônia Brasileira relação centro - periferia

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A notícia da descoberta do Brasil por Pedro Álvares Cabral não causou muita euforia em Portugal a principio. Somente sob uma aparente ameaça francesa fez com que D.João III contribuísse para estabelecer-se formalmente em terras tupiniquins. Em 1932, ele instituiu doações de terras a nobres que cuidariam das terras do Rei com certa autonomia e obrigações ao rei as chamadas de Capitanias Hereditárias. A consolidação do governo da Coroa só viria em 1549, ainda sem receber muitas atenções de Portugal. Todavia, com o passar dos anos a descoberta de metais preciosos e pedras preciosas, o Brasil passou a ser uma carta na manga para economia portuguesa. O Brasil por ser colônia portuguesa, dependia de Portugal para criações de políticas aplicáveis, tudo através de um Conselho. Para compor este conselho, raramente um individuo nascido no Brasil ocupava uma cadeira.A primeira vista, a administração portuguesa se mostra centralizada e hegemônica. A política era que o Brasil não passava de unicamente um poço de uso extrativista para beneficiar a metrópole, chegando ao cumulo de ter leis que proibiam os colonos de produzirem itens de valor doméstico, tais como produção de azeitona, lã, refino de açúcar que obrigatoriamente seriam enviados de Portugal para evitar competição industrial entre colônia e metrópole. O Brasil era o “cofre” dos diversos desejos da coroa, tantas riquezas advindas da colônia permitiram que D.João total controle político e mesmo cultural da colônia, proibindo construção de uma universidade no Brasil, permitindo apenas colégios jesuíticos. Quem quisesse estudar nível superior tinha que ir para Europa. Produções literárias passavam também pela aprovação da Coroa, a fim de evitar efervescências liberais que fossem contra o governo real sobre a colônia. Por fim, o Brasil era visto como uma mina de sem fim de recursos financeiros ou de reservas a fim de atender as necessidades da Metrópole. Nota-se também que ao longo de todo o período colonial Portugal

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