colonização
Colonização espanhola
Inicia-se com a conquista das ilhas do Caribe no final do século XV e começo do XVI. Com o contato dos espanhóis com as civilizações pré-colombianas, as populações nativas são praticamente exterminadas por causa das guerras, das doenças e da exploração de mão-de-obra. O processo é semelhante em todo o continente. No México, os astecas são arrasados em 1519. No Peru, a conquista e a destruição do Império Inca começam em 1532.
A exploração das minas de metais preciosos é a principal atividade econômica das colônias espanholas. Sistemas de trabalho forçado garantem a utilização de mão-de-obra indígena. Por meio do repartimiento, a terra é dividida entre os colonos, e, pela encomienda, é entregue a eles certo número de índios. Na região andina, pelo sistema da mita uma parcela da população das comunidades indígenas é deslocada temporariamente para o trabalho compulsório nas atividades mineradoras. A Casa de Contratação, criada em Sevilha em 1503, detém o monopólio das mercadorias comercializadas entre a Espanha e a América. A administração dos territórios é distribuída entre os quatro vice-reinados (Nova Espanha, Nova Granada, Peru e Rio da Prata) e as três capitanias gerais (Cuba, Guatemala e Venezuela). A fragmentação após o processo de independência da América Espanhola dá origem às atuais nações.
Colonização portuguesa
Com o declínio do comércio na Ásia, Portugal passa a ocupar definitivamente o território brasileiro, com a implantação das capitanias hereditárias e a instalação de sesmarias. A partir do século XVII, a pecuária, a mineração e as atividades missionárias expandem a ocupação para o interior.
Colonização inglesa
Começa em 1607 com a colonização da América do Norte. O povoamento ocorre por meio de colônias pertencentes à realeza ou territórios concedidos pela Coroa à iniciativa particular. No século XVII já estavam formadas as 13 colônias da Nova Inglaterra.