Colisão no plano

UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO - UNAERP
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
FISICA EXPERIMENTAL

COLISÃO NO PLANO

RIBEIRÃO PRETO
2013

COLISÃO NO PLANO

OBJETIVO

O objetivo do experimento é determinar a validade da conservação da quantidade de movimento e da energia cinética em um choque não frontal.

INTRODUÇÃO

Em uma colisão, há uma lei de conservação da quantidade de movimento que consiste basicamente em sempre que um corpo ganha quantidade de movimento, outro corpo perde igual quantidade de movimento para manter o total.

Figura 1. Esboço de uma colisão não frontal experimental

Podemos ver na figura 1. as possíveis situações antes da colisão e depois da colisão entre os blocos. Como sabemos que os blocos possuem certa quantidade de movimento, caso o sistema, durante o período de interação entre os blocos, não sofra nenhuma ação de força resultante externa, dizemos que eles não possuem impulso. Assim, através do teorema do impulso podemos escrever:
IFr=0
Qi=Qf

mAvA+mBvB=mAv'A+mBv'B

O resultado final acima nos diz que a quantidade de movimento total do sistema antes da colisão é igual à quantidade de movimento total do sistema depois da colisão. Com isso, podemos afirmar que a quantidade de movimento do sistema se conserva. Dizemos sistema mecanicamente isolado para um sistema que está livre da ação de força resultante externa. O resultado obtido na equação acima pode ser enunciado como a Lei da conservação da quantidade de movimento.
A lei da conservação da quantidade de movimento é uma lei não fundamental na natureza que, algumas vezes, é chamada também de princípio da conservação da quantidade de movimento. A quantidade de movimento é uma grandeza vetorial podendo ser decomposta e qualquer direção, assim “Se numa certa direção ou conjunto de direções a resultante das forças for nula, a quantidade de movimento ou momento linear é conservada naquelas direções”.
Não podemos esquecer que um sistema é dito isolado se a resultante das forças