Coleta seletiva para prefeituras
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Geraldo Alckmin Governador
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE José Goldemberg Secretário CPLEA - Coordenadoria de Planejamento Ambiental Estratégico e Educação Ambiental Lúcia Bastos Ribeiro de Sena Coordenadora
GUIA DE IMPLANTAÇÃO
4a. edição
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A coleta seletiva e a valorização social istoricamente, a qualidade da água, principalmente a que se destina ao abastecimento público, as formas de tratamento de esgoto, o descarte e a destinação do lixo representam questões críticas na área do saneamento ambiental, tanto nos aglomerados urbanos como nas zonas rurais. Água, esgoto e lixo relacionam-se intrinsecamente. O descuido com o lixo ou o esgoto interfere diretamente na qualidade dos recursos hídricos. O aumento populacional aliado ao crescimento vertiginoso das grandes cidades, às vastas áreas de cultura no campo e à superprodução de bens de consumo cada vez mais descartáveis, expressa a dimensão do problema nos últimos cem anos e a necessidade de o Poder Público local buscar soluções para o adequado descarte, coleta, tratamento, destinação final e reaproveitamento do material descartado. Essas questões vêm evoluindo significativamente, com destaque para a redução e o reaproveitamento do material que, antes, era dirigido aos aterros sanitários ou à incineração. Mas o grande passo para um resultado efetivo virá da gestão integrada das diversas soluções disponíveis, exigindo sensibilidade do administrador público e percepção do que é melhor para o seu município. Além disso, muitos esforços precisam ser constantemente renovados em virtude dos novos aspectos que se avultam, como a disponibilidade de áreas adequadas para disposição de resíduos e, o que é mais grave, o contingente cada vez maior de pessoas, inclusive
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crianças, que tiram do lixo sua sobrevivência. No momento em que governo e sociedade voltam seus esforços para erradicar o trabalho infantil, até dentro dos próprios lares, é