cognatos

INTRODUÇÃO

Incluir os excluídos em qualquer aspecto ou grupo social é poder afirmar a existência de uma sociedade considerada inclusiva. Através das observações e das conversas informais com professores do Ensino Fundamental e professores da APAE de Santa Maria do Suaçui – MG, foi detectado alguns fatores considerados pelas escolas como dificuldades ou invibilizadores da efetivação da Educação Especial Inclusiva. A principal dificuldade apontada por eles foi a insegurança ou a falta de preparação dos profissionais para lidar com a criança com deficiência. Esta constatação suscitou reflexões a cerca de formação destes profissionais e levou a buscar bibliografia referentes ao assunto. Após procurar bibliografia que tratassem da formação e/ou capacitação dos profissionais docentes para atuar na Educação Especial Inclusiva, verificou-se que a produção teórica nessa área ainda é escassa. Atribui-se a isso o fato de tratar de um tema novo e, principalmente, porque a proposta inclusiva sugere que a mudança de paradigma ocorra na vivência do dia-a-dia com a pessoa diferente. A observação “desempenha papel importante nos processos observacionais, no contexto da descoberta e obriga o investigador a um contato mais direto com a realidade. É o ponto de partida da investigação social”( LAKATOS, 2001, P.191). Foi observando alunos com deficiência incluídos e verificando a atuação do gestor escolar em relação ao trabalho com estes, que direcionou-se a pesquisa para a formação em serviço. A Educação Especial Inclusiva traz consigo um novo aluno para a sala de aula, um aluno diferente daquele que nos acostumamos a presenciar em nossas escolas. São alunos portadores de necessidades educativas especiais, sejam elas de ordem psíquica-cognitiva ou física, trazendo um novo desafio para os professores. Os desafios servem para que aprendamos com eles, e nesse caso, a Educação Especial Inclusiva proporciona um novo saber pautado numa pedagogia diferenciada e para as