Coesão e coerência

Coesão e coerência Ao falarmos sobre coesão e coerência torna-se fácil perceber a relação de interdependência que há entre elas na elaboração de um texto e sua importância para que nele não haja ambiguidade de sentido, para evitar uma leitura cansativa e torná-lo de fácil compreensão para o público leitor alvo; embora a coerência esteja mais ligada ao âmbito semântico e a coesão ao morfossintático. Com o uso desses dois recursos são eliminadas as ambiguidades, pois o produtor textual tende a atentar-se mais, eliminando assim a possibilidade de entrar em contradição. Assume uma linha de raciocínio que é construída ao decorrer do texto, visando com isso não se desviar de seu foco a ser defendido, narrado ou descrito. Articulando, para isso, a gramática, fazendo uso correto de pontuação vocábulos e respeitando as estruturas sintáticas das orações, evitando o duplo sentido que algumas estruturas podem causar. Além disso, a leitura torna-se mais agradável, pois há grande cautela ao analisar a repetição de termos, evitando-a. Alguns termos gramaticais contribuem muito para isso, por exemplo, os pronomes, que possuem caráter fórico tendo a capacidade de retomar termos citados anteriormente (anáfora) e apontar para termos que serão citados posteriormente (catáfora); temos as conjunções que interligam as orações, interlaçando a ideia de todo o texto. Há também algo conhecido por zeugma que é a omissão de termos anterior mente citados, pois o texto é redigido de maneira que leve o leitor a dedução da ideia por ter estado em algum momento já explícito. Um texto pode estar escrito de forma correta, com ideias bem expressas e sem contradições, porém se não levarmos em conta o tipo de leitor a quem nos referimos, aquele torna-se incoerente. Tendo em vista que aquele que irá ler deverá ter a capacidade de compreender em geral o que o autor quis expressar. Por exemplo, um texto é criado de forma técnica, com expressões técnicas para pessoas leigas em