coeficiente de atrito estático

Para determinar o coeficiente de atrito estático (µae), utilizámos dois métodos: No primeiro, colocou-se o bloco num plano inclinado, e determinou-se o ângulo do mesmo em que o bloco começava a deslizar. Realizou-se esta experiência para cada cada uma das faces do bloco (tecido, porcelana, alumínio e madeira).
O segundo método, envolveu montar um sistema de dois corpos ligados: o bloco, sobre um plano horizontal, e o corpo B,de massa variável, suspenso pelo fio que unia os corpos. Este método teve como objectivo calcular a massa do corpo B necessária para que o bloco estivesse na iminência de deslizar. Mais uma vez realizou-se a experiência para cada material das faces do bloco.
Aos dois métodos estão associados erros experimentais. O movimento do bloco no primeiro método depende da componente x da força gravítica (logo há menos erros experimentais). Os erro mais acentuados seriam os de leitura do ângulo a que o bloco começa a deslizar e/ou fazer variar o ângulo do plano inclinado abruptamente, levando a um registo menos fidedigno. Estes erros podem ser minimizados fazendo outras leituras.
O mesmo já não acontece com, os erros no segundo método, que podem ser considerados mais comprometedores, na medida em que o corpo B, estando em suspensão, não está sempre parado, isto é, pode ter oscilações quase imperceptíveis que afectam o resultado da experiência. Além disso a massa mínima que se podia adicionar ao corpo B era de 5 gramas, criando assim um intervalo de valores entre a massa em que o corpo B movia o bloco e a massa em que o mesmo não movia o bloco, fazendo aumentar ainda mais o erro.

Em geral os coeficientes de atrito estático são maiores que os de atrito cinético. O mesmo aconteceu nesta experiênciapara cada material.
Na madeira e na porcelana o atrito estático é relativamente maior que o cinético (Madeira: µae=0.42 > µac=0.267 ; Porcelana: µae=0.51 > µac=0.224 )
No alumínio e no tecido os valores dos atritos já se aproximam mais (Alumínio;