Cocaína, Crack e Anfetaminas

ANFETAMINAS
Segundo Lemos e Fonseca (2011) anfetaminas são animas simpatomiméticas de ação indireta, que possuem efeitos adrenérgicos periféricos e efeitos estimulantes centrais, são produzidas em laboratório. As anfetaminas podem ser administrada por via oral, inalada, injetada ou fumada.
As anfetaminas comercializadas na qualidade de medicamento são a metilfenidato (ritalina), mazindol (dasten), fenproporex (desobesi), dietilpropiona (inibex), dextroanfetamina (bolinha, rebite) e as anfetaminas comercializadas ilícitas são as metanfetaminas (pílulas do amor, ecstasy, cápsula do vento, STP e bala).
Mecanismo de ação
As substâncias anfetamínicas possuem ação estimulante que provoca aceleração do funcionamento do sistema nervoso central, no qual o aumento da liberação de noradrenalina (NA) é responsável pelo efeito sobre o estado de alerta, o apetite e parte do efeito psicomotor. O aumento da liberação de dopamina (DA) no sistema límbico e neoestriado é responsável pelos efeitos comportamentais motores, sendo que as alterações das percepções e manifestações psicóticas estão relacionadas com o aumento na liberação de serotonina (5-HT) (Lemos e Fonseca, 2011).
Esse aumento dos neurotransmissores no cérebro tem com efeito alterações nas funções da visão, audição, raciocínio e emoções que por sua vez provoca sensação de satisfação e euforia, contudo essa alteração provoca prejuízo cognitivo relacionado à atenção, planejamento e tomada de decisões.
Sua ação no organismo inibe o sono, aumenta o estado de alerta, reduz a sensação de cansaço, estimula o humor, aumenta a iniciativa, a auto confiança e a concentração, provoca euforia e agitação psicomotora, inibe o apetite e ocorre um aumento no desempenho físico.

Sinais e sintomas da intoxicação por anfetaminas
As reações ocasionadas pela intoxicação decorrente do uso crônico ou prolongado por anfetaminas são apresentadas pelos sinais e sintomas de tremor, agitação psicomotora, fala compulsiva, delírios,