Cobre
1º Estudo Dirigido
Cobre
1. Introdução
Estudos comprovam que um dos primeiros metais a ser usado na antiguidade foi o cobre. Usava-se também o ouro, mas era restrito seu uso para objetos ornamentais, portanto o cobre era o metal usado para a fabricação de utensílios. Na procura do material adequado, distinguem-se as grandes idades da pedra, do cobre, do bronze e do ferro [1, 2]. A princípio, usou-se o metal encontrado no elemento nativo (cobre), mesmo sendo escasso na natureza foi trabalhado a frio ou a fogo, com martelo, atingindo, assim, a forma desejada. Mais tarde ele foi extraído da calcopirita (CuFeS2) [1, 2]. Uma grande evolução foi quando conseguiu obter o cobre na sua forma líquida (temperatura de fusão de 1083ºC), mas, para isso, foi necessária a invenção de fornalhas. E, a partir dessa evolução, foi possível a invenção de ligas, surgindo assim o bronze [1, 2]. Os incontáveis objetos encontrados nas escavações confirmam a grande habilidade dos povos antigos em preparar o cobre. Armas, facas, recipientes, utensílios em geral foram encontrados em palácios e túmulos egípcios [1, 2]. No campo industrial, a exigência de cobre ficou limitada, próximo a 1799, quando Alexandre Volta construiu sua maravilhosa pilha e, daquele modesto aparelho, no qual o cobre também teve sua parte, nasceu a mais importante revolução industrial da história, determinada pela energia elétrica [1, 2]. O cobre puro é, entre os metais, um dos melhores condutores de eletricidade (somente a prata o supera) e, portanto, seu consumo aumentou extraordinariamente, com o desenvolvimento da indústria elétrica. As instalações telefônicas e telegráficas, as centrais hidrelétricas, os motores, os dínamos, os transformadores, os aparelhos de rádio, os cabos e os fios absorvem, hoje, uma quantidade enorme de cobre puro, que não pode ser substituído na maior parte dos casos, por nenhum outro metal.