Coagulação - flocação - sedimentação

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INTRODUÇÃO
Um efluente pode conter uma composição variada, destacando-se a presença de partículas coloidais, contaminantes, substâncias húmicas e organismos em geral. Estas impurezas apresentam carga superficial negativa impedindo que uma se aproxime das outras permanecendo no imersa no meio líquido se suas características não forem alteradas. Para remoção dessas impurezas é necessário alterar algumas características das partículas presentes nesse efluente utilizando a coagulação, floculação, sedimentação (ou flotação) e filtração.
A coagulação e a floculação desempenham um papel importante quando se refere ao tratamento de água, principalmente na preparação do efluente para a decantação ou flotação e, consequentemente na filtração. Como são etapas sequenciais, o sucesso dos outros processos depende de uma coagulação bem sucedida. Por essa razão, a coagulação tem sido base de vários estudos e pesquisas. A aplicação de novos conceitos, juntamente com o surgimento de novos agentes coagulantes, constitui-se em uma das mais importantes contribuições à tecnologia de tratamento de água, e o seu conhecimento vai ajudar o engenheiro na identificação das possibilidades e deficiências dos diversos dispositivos de processo, permitindo a otimização de processos de uma estação de tratamento.
Esta prática teve por objetivo demonstrar a eficiência de uma sequência de processos de tratamento de efluentes utilizando lixiviado, que são eles: coagulação, floculação e sedimentação.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O processo de coagulação, usado na maioria das estações de tratamento, envolve a utilização de produtos químicos para precipitação de compostos em solução e desestabilização de suspensões coloidais de partículas sólidas, que, de outra maneira, não poderiam ser removidas por sedimentação, flotação ou filtração (Richer, 2011).

CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO

Na literatura sobre tratamento de água, encontram-se diferentes interpretações para termos “coagulação” e

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