Coaching

CLIPPING
Processo leva à reflexão e ação

Matéria publicada em:
01/08/2008 - Gazeta do Cambuí
Trabalho resulta em prontidão para a mudança e mais controle emocional

Nice Bulhões
DA AGÊNCIA ANHANGÜERA

“Nada posso lhe oferecer que não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo além daquele que há em sua própria alma. Nada posso lhe dar, a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível seu próprio mundo e isto é tudo.” Hermann Hesse

A frase do pensador alemão define com propriedade o papel do coach, segundo a psicóloga Roberta Mikinev, de 40 anos, da empresa Mikinev Search, Assessment & Coaching. Para quem assistiu ao filme Lendas da Vida, o papel de Vance, interpretado por Will Smith, é exatamente de coach, lembra Roberta. “O processo de coaching prevê ações específicas, relacionadas ao aumento da consciência de si, da capacidade de responsabilizar-se pela própria vida e carreira, com estrutura e foco determinados”. Segundo ela, o papel do coach é apoiar o cliente no processo, levando-o a refletir, chegar a conclusões, definir ações e, principalmente, agir em direção a seus objetivos, metas e desejos.

“Normalmente, o coaching é indicado para profissionais que precisam ou queiram aprimorar seu desempenho. Eles estão envolvidos com atividades de gestão de pessoas ou processos. Pode ser um executivo já em carreira avançada, um profissional em transição para gestão de pessoas, um que queira se preparar para assumir posições de maior responsabilidade, ou que esteja percebendo alguma dificuldade pontual e deseja aprimorar determinada competência comportamental”, explica Roberta. “O processo de coaching foi inspirado em Sócrates e consistia em propor temas e instigar idéias com perguntas. O termo foi utilizado nos esportes por conta da Olimpíada e voltou para as empresas no século XX. O processo surgiu nas empresas americanas nas décadas de 50 e 60 por atuação de consultores”.

Atualmente, segundo Roberta, está