co pia de O que toca Psic Escolar P1 2015

- Psicologia Escolar Resumo - “O que toca à Psicologia Escolar”
- Maria Cristina M. Kupfer -

No texto a

autora questiona qual o papel que nós Psicólogos

representamos na Instituição Escola, sob um perspectiva
Psicanalítica.
O Psicólogo Escolar vem então se deparar com dois problemas: o da demanda, em que lhe é pedido que exerça apenas seu papel de aplicador de testes, discrimine e aponte configurações em que permaneça à margem da instituição em sua salinha, e o da técnica.
Onde não podia colocar-se à margem e nem deixar de “ouvir" as vozes dos alunos, professores, colaboradores

da instituição

mantendo a postura profissional de ser atuante, acabando por novamente ver fechadas as portas da Escola para a Psicologia.
Neste estágio de reconfigurar a Psicologia Escolar, autora aponta que a Psicanálise, vista como uma prática não ideológica, acaba por criar um novo impasse na tentativa da transformação social deste homem, - professor - que segundo Freud, continuaria castrado, recalcado portador de neurose, bem como um ser estruturalmente psicossexual, ser do Inconsciente.O educador, por melhor que seja não poderá evitar o processo psicanalítico do qual a Psicanálise trata sobre o desenvolvimento da sua psique.
Como então, levanta a autora, esse choque de opiniões?

O

Psicólogo encontrou explicação: “Se a Psicanálise não se importa com com os determinantes sociais é porque ela esta operando com o sujeito do inconsciente, e não com o EU do sujeito”. Sendo o eu constituído por identificações, e que se molda a papéis sociais, se encaixa em tipos psicológicos, variando com as condições históricas, a Psicanálise volta-se, ou tem como alvo esse eu, e não o sujeito do inconsciente. O sujeito da psicologia escolar é o sujeito com problemas de aprendizagem, sujeito de

funcionamento egóico, sujeito das relações vivenciadas pelas crianças na instituição escolar.
A Psicanálise que irá ajudar

a partir de Jacques Lacan, onde o

valor do discurso - e não o comportamento - é o