Clássicos Keynesianos

1258 palavras 6 páginas
Diferenças entre clássicos e keynesianos
Introdução

Os principais pensadores clássicos do século XVIII consideravam a existência de completa flexibilidade de preços e salários, ou seja, a economia tende a se equilibrar no pleno emprego. Também consideravam que a quantidade de moeda afeta apenas o nível geral dos preços, fazendo com que estes não sejam afetados pelas políticas monetárias. Valia a Lei de Say: a oferta cria a demanda. Com a Grande Depressão da década de 30, o modelo clássico passou a ser questionado e surgiram ideias que justificaram esse período como um momento de insuficiência de demanda agregada, com isso mudou se o foco de análise, saindo da Oferta Agregada para a análise da Demanda Agregada. John Maynard Keynes contribuiu nessa mudança com a sua obra “A Teoria Geral do Emprego do Juro e da Moeda” (1936) ,onde desenvolveu o Princípio da Demanda Efetiva, ignorando a Lei de Say.

Principais fundamentos do Modelo Clássico
Oferta Agregada: Corresponde ao total de produto que as empresas e as famílias estão dispostas a oferecer em um determinado período de tempo, a um determinado padrão de preços. Para deduzir a Oferta Agregada temos que analisar o nível de produção da economia. Função da produção agregada: Y=f(K,N,T)
Demanda Agregada: Corresponde à relação entre a quantidade demandada de bens e serviços e o nível geral de preços. Podemos derivar Demanda Agregada no Modelo Clássico com base na Teoria Quantitativa da Moeda: MV=PY , onde Y corresponde a renda.
Taxa de Juros: A taxa de juros corresponde a remuneração da poupança do indivíduo: Quanto maior a taxa de juros, maior o estímulo a poupar.
Política Econômica: A introdução do governo e da política fiscal no modelo clássico provocam uma recomposição da Demanda Agregada, via taxa de juros, mas não afeta a Produção Agregada, que sempre se encontra em equilíbrio de pleno emprego.

Principais Fundamentos do Modelo Keynesiano
Pressupostos básicos do modelo keynesiano

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