Clube dos poetas mortos
Este filme decorre num desses colégios internos de grande prestígio que têm por principal objectivo formar as futuras elites.
Situado no coração de Vermont, nos EUA, o colégio de Welton rege-se pelas palavras de ordem:
“tradição”, “disciplina”, “honra” e “excelência”, que os estudantes carregam nos estandartes na cerimónia de abertura do ano lectivo. Os pais acompanham os alunos nesta cerimónia como forma de expressar a transferência que fazem para esta conceituada escola da missão de educar os seus próprios filhos.
É durante essa cerimónia de abertura do ano que o director do colégio, Mr. Nolan apresenta o novo professor de Inglês, John Keating, ele próprio um antigo aluno de Welton.
Com o começo do novo ano surgem caras novas.
Todd Anderson é apresentado aos seus novos colegas pelo companheiro de quarto, Neil Perry.
Os estudantes voltam ao seu ritmo habitual.
Combinam grupos de estudo, falam do ano anterior e preparam-se para mais um ano que aí vem.
Na primeira aula, Keating convida os allunos a tratarem-no por “Oh Captain, my Captain!”. Pede-lhes para o seguirem até ao corredor onde observam fotografias de antigas turmas de Welton. Nessa altura, declara a sua exuberante concepção de vida, pedindo aos alunos que se aproximem e que escutem o conselho dos seus antecessores. Os estudantes habituados a obedecer, aproximam-se. Keating murmura: “ Carpe Diem, estão a ouvir? Carpe... Carpe Diem...Aproveitem o dia, meus amigos...tornem as vossas vidas extraordinárias...”
Na aula seguinte, Keating lê com os alunos um excerto da introdução de um livro de Inglês. Trata-se de uma análise supostamente científica de um texto poético.
Como forma de contestação à abordagem feita à poesia pelo autor do manual, Keating manda os alunos arrancarem as páginas da introdução do livro. Como então defende, a poesia não se mede. Tem que servivida. Reúne os alunos à sua volta e explica, com paixão, porque é que a poesia é