Climatização nas jazidas de caulim da Amazônia

CLIMATIZAÇÃO NAS JAZIDAS DE CAULIM NA AMAZÔNIA

INTRODUÇÃO

O termo “caulim” é utilizado tanto para denominar a rocha que contém a caulinita, como o seu principal constituinte, quanto para o produto resultante do seu beneficiamento. É uma rocha de granulometria fina, constituída de material argiloso, normalmente com baixo teor de ferro, de cor branca ou quase branca (Grim, 1958).
O Brasil é o segundo maior produtor de caulim do mundo. O caulim brasileiro é consumido, principalmente, pela indústria de papel revestido, sendo cerca de 98% da produção destinada à exportação. A indústria de papel apresenta-se, hoje, como a maior consumidora de caulim.
As grandes empresas de caulim oferecem uma gama bastante diversificada de produtos para diferentes tipos de mercado (Roskill, 2004). Já as pequenas empresas podem se especializar em pequenos nichos de mercados, como cerâmicas, borracha e catalisadores, já que possuem um consumo relativamente baixo, não se mostram atraentes para as grandes empresas.
No presente trabalho, será apresentado os tipos de ocorrência de caulim e depois o foco será no caulim secundário, que é quando ocorre a chamada “caulinização", e como esse processo ocorre.

MINERALOGIA

O caulim é constituído principalmente de caulinita, um silicato de alumínio hidratado, cuja célula unitária é expressa por Al4(Si4O10)(OH)8. A caulinita é um filossilicato (argilo-mineral) com composição química teórica de 39,50% de Al2O3, 46,54% de SiO2 e 13,96% de H2O; no entanto, podem ser observadas pequenas variações em sua composição.
A presença de minerais do tipo quartzo, cristobalita, alunita, esmectita, ilita, moscovita, biotita, clorita, gibbsita, feldspato, anatásio, pirita e haloisita pode prejudicar a qualidade do caulim, afetando propriedades importantes como a alvura, a brancura, a viscosidade e a abrasividade.
O diâmetro das partículas e a sua forma de distribuição são fatores importantes no controle das muitas