classico

2870 palavras 12 páginas
IV – A Escola Clássica
A – Adam Smith
O pensamento económico da Escola Clássi ca domina a primeira metade do século XIX em todos os países. Esta corrente é fundada por Adam Smith
(1723-1790), com a sua célebre obra: “A Riqueza das Nações”.
Nesta obra, Adam Smith não repele as i deias dos seus antecessores, refunde- as e ultrapassa-as. De Quesnay e dos fi siocratas, reteve o que considerou vivo
(o liberalismo, as ideias relativas à di stribuição, ao rendim ento e ao comércio), desprezou o que considerou errado (a preponderância da agricultura), e repensou o que carecia de nova análise (a divisão do trabalho e a utilidade).
Adam Smith proclama que as virtudes infe riores (os desejos e os gostos), como instintos naturais, conduzem a sociedade ao conforto e á prosperidade. Para ele, a conduta humana é condicionada por seis determinantes: amor-próprio, simpatia, ânsia de liberdade, instinto de propriedade, hábito de trabalho, propensão para a troca. Assim condicionado, cada homem é o melhor juiz dos seus interesses e deve ter a liberdade de os realizar segundo a sua livre vontade. A sociedade e as inst ituições frustram a realização das inclinações naturais dos homens e prejudicam o s eu equilíbrio natural
, espontâneo. A sua concepção de uma ordem natural leva-o a condenar a intervenção do estado.
Para os mercantilistas, a fonte originár ia da riqueza era o comércio. Para os fisiocratas, a agricultura. Adam Sm ith defenderá uma ideia diferente: a verdadeira fonte de riqueza é o trabalho.
O trabalho de todas as classes da nação. Sem a assistência e a cooperaç ão de vários milhares de homens, o mais humilde habitante de um país civilizado jamais poderia ser abastecido – quantas pessoas intervêm para que possamos comprar um pão no supermercado?. Este trabalho comum, esta cooperação natural, é considerado por ele como o facto económico e soci al fundamental, a divisão do trabalho.
Adam Smith considera que o imposto dev
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