Classe c

2666 palavras 11 páginas
1 INTRODUÇÃO
O movimento social que emerge do embate entre comunidades quilombolas e grandes produtores rurais vêm tomando cada vez mais projeção. Através de pronunciamentos públicos frente aos ataques da mídia e a posturas governamentais, o movimento quilombola se faz conhecido pela população brasileira. Atualmente o Governo brasileiro se encontra pressionado: de um lado as tentativas de questionar a legislação que confere o acesso aos direitos das comunidades e de outro as pressões do movimento social. Tentamos analisar, a partir de exemplos reais, como o Governo brasileiro vem tratando a questão da titulação de terras quilombolas e como o movimento quilombola questiona a forma como o capitalismo se desenvolve no Brasil quanto à questão fundiária. Depois de séculos de escravidão a abolição foi feita no País sem nenhum tipo de indenização à população que mais sofreu com a antiga forma de relações sociais no Brasil.
A forma com que governos e elites empreenderam o processo abolicionista no País desenvolveu uma série de problemas sociais, dos quais vivemos atualmente suas conseqüências.
2 DESENVOLVIMENTO
Para compreendermos o que representam as comunidades remanescentes de quilombos hoje no Brasil, assim como sua mobilização e o contexto de disputas no qual estão inseridas, temos que retomar o histórico de expropriação e espoliação vivido pela população negra no Brasil. Depois da abolição foram negados ao negro o acesso a terra e a grande parte dos empregos nas grandes cidades. Das novas relações capitalistas que se desenvolveram no Brasil no início do século XX o negro foi incluído de forma subalterna e subsumida. Em 1999 o Governo Federal atribui como de responsabilidade da Fundação Cultural Palmares (FCP), que funciona dentro do Ministério da Cultura, os assuntos referentes às comunidades remanescentes de quilombos. Em 2001 um Decreto (Decreto Federal 3912/2001) consolida a transição de tais atribuições do Incra para a FCP. Durante o governo do Fernando

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