Classe c

1 INTRODUÇÃO A historia mostra uma sociedade brasileira caracterizada por grandes desigualdades sociais, especificamente a partir dos modelos latifundiários e monocultores que predominaram no pais até o final da chamada República Velha. A ascensão da economia cafeeira que caracteriza os primeiros anos do século vinte, estabelece uma divisão de poder e social, a partir da hegemonia dos grandes latifundiários que estabelece uma relação patrão empregado ainda muito baseado na grande exploração do trabalhador rural, reproduzindo ainda que veladamente um modelo escravocrata: remuneração mínima praticamente sem direitos trabalhistas, participação popular nula, ascenção social praticamente remota. Este modelo proporcionou ao país um intenso conflito, e a partir da década de 1920, começaram a surgir no cenário nacional alguns fatores sociais e políticos: o agravamento da crise econômica, a eclosão de revoltas e levantes militares, o crescimento das camadas sociais urbanas, além do acirramento dos conflitos políticos devido à progressiva divisão das oligarquias dominantes. Um conjunto de fatores que provocaram a Revolução de 1930, vindo a contribuir decisivamente para o declínio da República Velha.
A partir desta fase mudanças sociais significativas passam a ocorrer, especialmente a urbanização e o crescimento industrial. Este fenômeno industrial estimulado por políticas especiais de protecionismo, promoveu uma expansão do setor industrial brasileiro, e, diversificando-se a ponto de promover o crescimento das camadas sociais urbana.A expansão da indústria fez surgir a burguesia industrial, a classe média e o operariado.
As camadas sociais urbanas, principalmente a burguesia, passaram a reivindicar participação nas decisões governamentais e reformas das instituições políticas. Surgem então exigências de mudanças no sistema eleitoral de modo a acabar com a fraude, a corrupção e o coronelismo.
Passam a pressionar também por mudanças na política econômica