Cl Ves Bevil Qua

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Clóves Beviláqua (1859-1944) nasceu no estado do Ceará na cidade de Viçosa do Ceará em 4 de novembro, filho do padre José Beviláqua e de Martiniana Maria de Jesus, estudou na cidade de Natal depois transferiu-se para Ateneu Cearense em seguida Liçeu do Ceará. Iniciou sua vida profissional como jornalista na cidade de Fortaleza, viaja para o Rio de Janeiro onde funda o jornal Laborum Literarum.
Muda-se do Rio de Janeiro Para Recife e ingressa na Faculdade de Direto, foi aluno de Tobias Barreto. Voltou-se fortemente para o estudo do direito influenciado pelo seu mestre e pelo empirismo evolucionista alemão, publica nesse momento seus primeiros ensaios sobre filosofia e direito comparado.
Em 1882 formou-se em direito. Inicia a carreira de magistrado. No ano seguinte foi nomeado promotor público de Alcântara no Maranhão. Em 1884 casa-se com Amélia de Freitas em Recife onde passa lecionar na Faculdade de direito e depois assume a cátedra de legislação comparada, nesse momento foi eleito deputado para a assembleia constituinte do estado do Ceará, colaborou ativamente na elaboração da constituição cearense.
Clóves Beviláqua despontava como mestre do direito, com obras importantes como:Direito das obrigações(1896), Direito de Família(1896), Criminologia e direito(1896), Direito das sucessões(1899). Em 1899, foi convidado pelo então ministro da Justiça e depois presidente Epitácio Pessoa, a elaborar o projeto do Código Civil brasileiro. Concluído em 6 meses vigorou por quase 90 anos.
Em 1906 foi nomeado consultor jurídico do ministério das relações exteriores, cargo que ocupou por vinte e oito anos. Redigiu vários pareceres, dentre eles “ A organização da III conferência da paz em haia”, “Importância de armas e munições”.
Clóves Beviláqua ainda foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, ocupou a cadeira de nº 14, não chegou a frequentar a Academia pois teve sérios atritos com os membros por não aceitarem a inscrição de sua mulher, a escritora Amélia de

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