Ciências políticas

“Podemos afirmar que não é possível que a Ciência Política se defina completamente, mas apenas, se circunscreva em uma “noção” (DUVERGER). Como consequência, isso afeta a construção e a definição metodológica da Ciência Política, que pode se beneficiar de variadas técnicas (DUVERGER; SARTORI), mas também perder o seu objeto de estudo e não debater por completo questões fundamentais da política. Procure, através dos textos e do debate do grupo, identificar os principais argumentos e implicações para a análise política que são resultantes dessa indefinição.”

As Ciências Políticas não é um tema definido, certo e que tenha um sentido restrito, apesar de já existir desde a época feudal, “grandes famílias” que exerciam sua autoridade política, religiosa, jurídica e econômica sobre um pequeno povo, onde também membros da sociedade foram encarregados de enunciar os princípios ordenadores das relações entre os membros da coletividade, ou seja, formas de “poder”. A noção de poder é dada na representação de uma sociedade divida em governantes e governados, de acordo com Léon Duguit. Porém todos são, ao mesmo tempo, governantes e governados. O Poder esta nas mãos da minoria dominante autoritária é também caracterizado como um sinônimo de força, através da coação e da coerção, destacando dois tipos: a física utilizada por policiais, exército, prisões, torturas; econômica, identificada na relação empregado e empregador, em que um homem pode privar o outro de se alimentar. Outra forma de coação é a mídia, utilizada em todos os tempos e por grande parte dos governos para influenciar e dominar a massa trata-se de uma coação psicológica. A sociedade busca desenvolver crenças, no qual tende a não serem mais sentidos como coação, logo não é mais preciso utilizar da força para se fazer obedecer.

A política, objeto de estudo das ciências políticas e sociais não tem uma definição bastante clara, sendo diferente para cada pensador. Aristóteles adotou o termo Zoon Politikon (animal