Ciências Atuariais
INTRODUÇÃO
A adoção das práticas de governança corporativa, embora centrada numa questão de atitude dos agentes econômicos (auto-regulação privada), funda-se na idéia de uma tomada de decisões isenta de abusos, observando o devido respeito aos interesses de todos os envolvidos e às disposições legais, dentro de um ambiente corporativo. Muito embora haja relativo dissenso quanto a um quadro preciso dos princípios, há convergência dos estudiosos para a inclusão de
um
núcleo
formado
pelos
elementos:
participação,
transparência,
responsabilidade, consensualidade, inclusividade e eficiência.
IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS E PROVIDÊNCIAS PARA SEU CONTROLE
RISCO DE GOVERNANÇA
O risco de governança perpassa todas as áreas da entidade. A estrutura adequada observa as características próprias da entidade – porte, número de planos, modalidade dos planos, número de participantes ativos e assistidos –, atendendo-se ainda à estrutura mínima prevista em lei e as orientações do órgão supervisor.
AÇÕES
O Fundo Paraná busca mitigar os riscos relacionados à concentração de poderes, garantindo a segregação de funções, através de uma estrutura formada por representantes das
Patrocinadoras, Instituidores e Participantes dos Planos administrados pela Entidade, através de órgãos estatutários, como: Assembléia Geral das Patrocinadoras e Instituidores; Conselho
Deliberativo; Conselho Fiscal e Diretoria Executiva.
RISCO ATUARIAL
É o risco advindo da utilização de métodos e premissas atuariais inadequadas, como: mortalidade, longevidade, invalidez, inflação, liquidez, etc.
O gerenciamento do risco atuarial tem como objetivo assegurar os padrões de segurança econômico-financeira, com fins específicos de preservar a liquidez, a solvência e o equilíbrio dos planos de benefícios administrados pelas EFPC.
A identificação do risco atuarial inclui a verificação dos seguintes itens: descasamentos entre ativo e passivo;