ciência e tecnologia

ATPS
O processo da evolução da política de humanização iniciou-se na década de 80, sendo marcada pelos princípios da eficácia e eficiência.
Já na década de 90 foram incorporadas as nações de qualidade, equidade, satisfação e autonomia do usuário.
A humanização em saúde esta intrinsecamente relacionada a uma ética, essa se baseia na condição humana, nos ideais partilhados pelo homem, como nos valores, que através dos empreendimentos tecnologia e científicos promovem as ações de cuidado.
Podemos dizer, portanto, que a humanização esta relacionada diretamente a ética que é importante instrumento na promoção da coesão social e do processo de relacionamento.
Humanizar é entender cada pessoa em sua singularidade, possibilitando a autonomia do individuo evitando quaisquer formas de discriminação negativa, perda de seus direitos, com o intuito de preservar sua dignidade, estabelecendo, assim, através de atitudes ética-estético-políticas uma sintonia com o projeto de corresponsabilidade e qualificação dos vínculos entre os profissionais e usuários.
A fundamentação da humanização da atenção à saúde ocorreu na Declaração Universal dos Direitos Humanos na qual está instituído que – “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. A razão e a consciência devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.”.
Em 1970 iniciou-se uma reflexão sobre as práticas humanizadas que se utilizava das normas criadas e denominadas - “direito dos pacientes”. Em decorrência disso surgiu em 1992 a “Carta dos Direitos dos Pacientes”.
Durante setembro de 1978 a Conferência Internacional sobre cuidados primários de saúde reestabeleceu a necessidade da promoção de uma assistência que preconizasse um cuidado humanizado. Surge, então, no ano de 1979, com a comunidade Europeia a “Carta do Doente Usuário de Hospital”, nesta se reafirma – “o direito do paciente hospitalizado a autodeterminação para direito a aceitar ou recusar os cuidados propostos