Ciência e religião

“Será possível provar cientificamente a existência de Deus?”

Desde o início da Humanidade que o Homem se rege pelos sentidos. É algo que já nasceu connosco. Analisamos, olhamos, tentamos compreender tudo o que nos rodeia. Utilizamos os nossos sentidos para nos relacionarmos com o mundo, questionando o passado e enfrentando o futuro. A curiosidade humana sempre levou a questões que impulsionaram a nossa evolução.
Também desde o início que o Homem acredita na existência de um ser primordial, omnipotente, omnipresente e omnisciente, “Deus”. Vários povos juntaram histórias de antepassados e criaram o seu conceito de religião.
O senso comum e a falta de conhecimento científico levaram o Homem a justificar o Mundo e a natureza e os seus acontecimentos com as decisões de “Deus” ou dos “Deuses”. Mas mais uma vez, a curiosidade humana levou a questionar o que o rodeava. Começaram então a surgir dúvidas sobre a existência de “Deus”.
O método científico começou a ser aplicado à vida e ao nosso planeta. Não sendo tão definido como hoje o é, os homens observavam, estudavam, colhiam dados, geravam hipóteses até chegarem à verdade empírica.
Portanto, é necessário indicar que a ciência como hoje a conhecemos só assim ficou pela persistência da humanidade em provar cientificamente tudo à sua volta. Mas a mesma questão sempre se manteve: “Deus existe?”.
Numa fase mais avançada, a tecnologia aliou-se à ciência na busca das respostas. Existindo uma estreita ligação, a ciência consiste no conhecimento certo e racional e a tecnologia consiste na utilização desse conhecimento para alcançar provas científicas. Portanto a ciência e a sua evolução condicionaram a tecnologia, que evoluiu sempre para ajudar na busca do conhecimento.
É de referir que a ciência não teve uma evolução constante, porque se tal tivesse acontecido muitas das respostas já teriam surgido. Sempre existiram constantes limitações a uma continuada evolução. Tendo surgido como ajuda às civilizações já existentes,