ciência política

Capítulo 2
Estado: é um facto, uma ideia, uma abstracção. Mas também pode ser um povo fixado num determinado território, de que é dono e que dentro das suas fronteiras institui, por autoridade própria, os órgãos que elaboram as leis necessárias a vida colectiva. O estado é essencial, na medida em que é necessário para explicar o poder político. O estado tem o poder de se auto-organizar, e nem todas as sociedades políticas são estados. Ex: regiões autónomas. (o que as difere é o poder politico de que dispõem. O seu poder é delegado e derivado.) Geralmente direccionamos o respeito, confiança e admiração ou desprezo para este órgão.
Tipos de estado: Estado Oriental (os monarcas eram considerados entidades divinas. Assumiam a forma de monarquia em que o significado dos direito dos cidadãos eram nulos. A extensão territorial era enorme com forte tendência expansionista e imperialista); Estado Grego (a sua extensão territorial era reduzida, pois era um estado sob forma de polis. O centro da vida politica era constituída pelo povo. Estado característico da civilização grega. A forma democrática de governo era elitista, directa e desigualitária); Estado Romano (era uma cidade-estado similar ao estado grego, é neste estado que se desenvolve a noção de poder politico, devido ao vasto império que foram criando, a sua expansão e conquistas, e à consolidação de poderes do imperador.); Estado Medieval (o feudalismo dissolve a ideia de estado, na medida em que o poder se privatiza); Estado Moderno (estado característico dos séc. XVI a XX, ou seja, estado característico da idade média e idade contemporânea. Características fundamentais: centralização dos poderes políticos no rei, afirmação da ideia de estado-nação, afirmação do estado como ente soberano. Neste estado assiste-se ao surgimento do conceito de soberania estadual entendida como poder politico supremo. Tem três evoluções, estado corporativo: relação entre burguesia e monarca, como o objectivo de limitar o poder dos