citações historia da filosfia

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1. O terceiro argumento, chamado “da flecha”, demonstrava que uma flecha atirada pelo arco, que a opinião comum crê estar em movimento, na realidade está parada. Com efeito, em cada um dos instantes em que o tempo de voo é divisível a flecha ocupa um espaço idêntico; mas aquilo que ocupa um espaço idêntico está em repouso; então, se a flecha está em repouso em cada um dos instantes, deve estar também na tonalidade (na soma) de todos os instantes.” p57
2. “O quarto argumento tendia a demonstrar que a velocidade, considera como uma das propriedades essenciais do movimento, não é algo objetivo, mas sim relativo e, que, portanto, o movimento de que e a propriedade essencial também é relativo e não objetivo.” p57
3. “Não menos famosos foram os seus argumentos contra a multiplicidade, que levaram ao primeiro plano a dupla de conceitos múltiplos, que em Parmênides estava mais implícita do que explícita.” p57
4. “Eis, por exemplo, um dos argumentos que demonstra em que sentido são absurdas essas unidades que deveriam construir o múltiplo: Se os seres são múltiplos, é necessário que eles sejam tantos quantos são, nem mais, nem de menos; ora, se eles são tantos quantos são, devem ser finitos; com efeito, entre um e outro desses seres, haverá sempre outros eres pelo meio entre um e outro destes haverá outros ainda (porque qualquer coisa que esteja entre uma coisa e outra é sempre divisível ao infinito); assim, os seres são infinitos.” p57
5. “Assim, o eleatismo se concluiu com a afirmação de um ser eterno, infinito, uno, igual, imutável, imóvel, incorpóreo (em sentido impreciso) e com explícita e categórica negação de múltiplo, negando, portanto, o direito dos fenômenos a pretenderem um reconhecimento veraz.” p58
6. Aristóteles censurou os eleatas por beirarem há loucura, ou seja, por terem exaltado a razão, levando-a a tal estado de embriaguez, a ponto de ela não querer entender ou reconhecer nada além de si mesma e de sua lei. Isso é, sem dúvida verdadeiro.
7.

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