cinema

Eduardo mãos de tesoura - Tim Burton
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Vemos Peg e Kim na sala da sua casa. Peg sentada e Kim a andar em direcção à janela. Kim vira costas e vai ter com Peg. Senta-se ao seu lado. A câmara está a fazer um travelling in durante toda a acção. Som não diegético.
Plano geral. Nenhuma transição. Acho que o realizador pretendeu dar-nos uma ideia de "vista de fora" da acção, tornando-nos cada vez mais próximos e íntimos com as personagens e o espaço. Sequencia linear.

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Kim fala com a Peg sobre Edward. Primeiro Plano. Som não diegético. Nenhuma transição. Ponto de vista lateral.
Acho que o realizador fez este plano assim, especialmente pelo uso do ponto de vista, de maneira a colocar o espectador um pouco de lado, como se só o Edward e o seu bem estar lhes interessa-se naquele momento.
Sequencia linear.

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Pai entra em casa e aproxima-se delas. Kim e Peg levantam-se. Vão todos em direcção à porta para irem à procura de Edward. Pai manda Kim ficar em casa. Saiem e fecham a porta. Kim vira-se. Som não diegético.
Panorâmica de relação e travelling de acompanhamento.
Nenhuma transição. O realizador utilizou estes movimentos e realizou este plano desta maneira de modo a nos por a nós também na cena junto a eles, criando uma conexão e intimidade com os actores. Sequencia linear.

Esta cena tem um grande impacto em toda a história, deixa-nos a nós mesmos preocupados com Edward e com o final trágico que puderá vir a ter. Vemos o quanto a "família" gosta dele e a importância que tem especialmente para Kim, e Tim Burton passou toda essa emoção para o ecrã. A cena conta mais a sensação de medo de perda do protagonista para a família, e uma noção de grande fragilidade do mesmo.