Cimento

Cimento:
O que é cimento:
Através do emprego de vários recursos e o apuramento das técnicas, as possibilidades de se trabalhar com formas e dimensões promovem construções arquitetônicas cada vez mais ousadas. Contudo, para que isso fosse possível, foi primordialmente necessário que o homem inventasse algo que pudesse romper as barreiras impostas pelas rudimentares construções de barro e pedra.
Foi justamente pela necessidade de construções mais arrojadas que o cimento acabou se transformando em um dos mais importantes recursos da história da engenharia. Em suma, o cimento é um pó fino portador de propriedades de aglomeração, que se enrijece logo que entra em contato com a água.

Breve histórico:
Alguns pesquisadores supõem que esse tipo de material já teria sido notado pelo homem pré-histórico, quando o mesmo percebeu que as pedras próximas às fogueiras soltavam um pó que endurecia com a ação do sereno.
Uma das mais antigas evidências de uso do cimento aparece nas pirâmides do Antigo Egito. Naquela época, preocupados em erguer as suntuosas pirâmides, os egípcios desenvolveram um tipo de cimento fabricado através de uma mistura de gesso calcinado. Entre os gregos, notamos o emprego de terras vulcânicas que também endureciam quando misturadas à água. Já os romanos também usavam as terras vulcânicas, porem adicionavam areia, pedaços de tenha, calcário calcinado que formava uma forte argamassa e até hoje não se sabe a fórmula ao certo.
Somente no século XVIII, no ano de 1758, o cimento tomou novas características. O engenheiro britânico John Smeaton desenvolveu um cimento que pudesse resistir à ação erosiva da água do mar. Empregando o uso de uma cinza vulcânica oriunda da Itália, conhecida como pozolana, esse cimento possuía ótima qualidade e foi utilizado em algumas construções que duraram cerca de um século (Farol de Eddystone).
No ano de 1796, outro britânico chamado James Parker desenvolveu um novo tipo de cimento obtido pela calcinação de nódulos de calcário