Cigarro
Diversos tipos de doenças são causados pela exposição do trabalhador à poluição ambiental proveniente de vários materiais. Os exemplos mais comuns são as fibras de asbestos (como o amianto, usado para isolamento térmico, entre outras aplicações), a poeira de cimento, carvão, sílica, algodão e grãos, e gases provenientes da combustão do carvão, alumínio e metais.
Algumas das enfermidades resultantes da exposição ocupacional podem ser potencializadas ou aceleradas pelo consumo de tabaco. A fumaça do tabaco funciona como veículo que favorece a entrada no organismo de diversas substâncias químicas existentes nos ambientes de trabalho.
A exposição ambiental à fumaça do tabaco também causa doenças aos indivíduos que trabalham em ambientes fechados (escolas, hospitais, restaurantes, bares, teatros, hotéis, bancos). A poluição no ambiente de trabalho e a fumaça do tabaco têm efeitos que se somam ou até multiplicam no processo de doença do trabalhador. Os níveis de poluição nos locais onde se fuma podem chegar a 100% ou até 200% acima do nível permitido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), que é de 50 ppm.
O Instituto Nacional de Câncer recomenda que as empresas criem políticas de controle do tabagismo, e oferece apoio a estas iniciativas através da Coordenadoria de Controle do Tabagismo e Prevenção Primária (Contapp). De acordo com o Inca, o argumento de que o controle do tabagismo no local de trabalho, além de restringir a liberdade individual dos fumantes, aumentaria os custos sem um benefício imediato não é válido diante dos danos causados aos trabalhadores fumantes e não-fumantes, do alto custo das doenças associados ao tabaco e das perdas financeiras ocasionadas pelo