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Tomando por base as leis que regulam o relacionamento de trabalho entre empregados e empregadores no mundo e mais precisamente no Brasil, e com o nível em que tal relacionamento se encontra, onde se busca justiça social, justiça salarial, segurança no trabalho e garantias trabalhistas e o que se conhece até então sobre o assunto relacionado, espanta a qualquer um assistir a um filme que mostre uma realidade tão bruta, comovente, emocionante, injusta e ao mesmo tempo verdadeira em um tempo não muito distante.
A revolução industrial sem dúvida nenhuma é o grande marco do capitalismo mundial, quando o mundo deixou de ser rural ou na forma feudal para se transformar em capitalista. Porém o mundo não estava preparado para estabelecer relações justas de trabalho para quem de fato faria a máquina industrial funcionar. Como sempre na história da humanidade a ganância é superior ao ser humano, que é usado como coisa para obtenção do lucro do empregador, sem se importar com sua condição humana ou suas necessidades humanas como o descanso, o sono, a alimentação saudável, o laser, etc. Naquele contexto Karl Marx, 1818 a 1883, em sua obra Economia Política e O Capital diz que quanto mais o industrial ganho, mais o operário fica pobre.
Fazendo a análise de conjuntura das condições sócia históricas dos trabalhadores ilustrados no filme, percebe-se que sofriam demasiadamente com processo industrial daquela época. Afinal os industriais, motivados pela ganância e preocupação com a economia frágil, massacravam os trabalhadores em turnos de trabalhos desumanos que chegavam a ter 14 horas de duração e condições insalubres e perigosas á vida de trabalho e para isso utilizavam-se de influencias de todos os poderes, inclusive da Igreja Católica. Para continuar com os lucros e manter a competitividade utilizava-se trabalho feminino e o pior, crianças também eram usadas nas fábricas.
O povo, a classe trabalhadora, não tinha voz e era obrigada a “aceitar” as condições que lhes eram