Ciencia tecnologia e educação

1 INTRODUCÃO

2 CURRICULO ESCOLAR

2.1 ARTE, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

O processo de elaboração destas DCE foi iniciado em 2003 posteriormente à posse do atual governador do Estado do Paraná. Cabe ressaltar aqui que antes disso não havia, para o ensino de Arte, uma política oficial da Secretaria de Estado da Educação, pelo fato de que no período imediatamente anterior a 2003 o governo do Estado era alinhado ao governo federal. Um marco desses governos foi a gestão vinculada a valores neoliberais. A justificativa para esse enfoque neoliberal advém da crítica ao Estado de bem-estar social gerado pelas lutas de classe propondo uma desburocratização do Estado com privatizações e transferência de responsabilidades repassadas ao mercado que tem a liberdade de autorregular-se de acordo com a lei de oferta e procura. Nessa época o governo federal enviou diretamente à casa dos professores, os Parâmetros Curriculares Nacionais publicados pelo Ministério da Educação em 1997 de acordo com compromissos internacionais assinados pelo Brasil. No Paraná esse documento foi assumido como norteador da prática do docente somado às oficinas de capacitação organizadas por empresas terceirizadas entre 1997 e 2002. A Secretaria era um órgão administrativo para cuidar do funcionamento das escolas. Quem tinha que ditar como e o que estudar eram as universidades privadas que ganhavam as licitações para promover a capacitação dos docentes.
A partir de 2003, em outro momento político, assume um governador alinhado com o governo federal, que questiona e se contrapõe à política neoliberal anterior, paralisando as privatizações, retomando a gestão nos setores terceirizados e resgatando os teóricos críticos da educação. Segundo De Paula, nessa época o então Secretário da Educação Maurício Requião reconstitui as equipes de ensino diluídas na gestão anterior dentro de uma concepção de que a Secretaria tem.