ciencia politica
Faculdade de Direito
Ricardo de Almeida Lemos
Trabalho de Ciência Política.
Nova Friburgo
2014
Segundo Platão; Em ‘A República’ Faz uma descrição da república ideal, por ter como objetivo a realização da justiça (entendida como obrigação e cada um). Consiste em uma composição harmônica e ordenada de três categorias de homens: os governantes filósofos; os guerreiros; e os que se dedicam aos trabalhos produtivos. Trata-se de um estado que nunca existiu. Todos os estados que realmente existem, os estados reais, são corrompidos(de modo desigual). Há apenas uma forma perfeita de estado, essa seria liderada por um rei filosofo, o qual possuiria a ciência do bom governo. Platão apenas examina as más, justamente por não se ajustarem à constituição ideal. A única forma boa ultrapassa a história.
A idéia predominante, de Aristóteles é que a história é uma sucessão contínua de formas boas e más. Para Platão só se sucedem historicamente formas más, uma pior que a outra. A constituição boa não entra na sucessão, existe como modelo. Analisa a história como um fato consumado e estragado, um regresso do mal para o pior. Platão examina, analisa e denuncia a degradação da polis. Diante da degradação, aponta que a solução pode estar fora da história, numa mudança radical. A história não é capaz de suportar a República e o estado ideal.
Examina 4 constituições corrompidas: timocracia, oligarquia, democracia e tirania. A monarquia e a aristocracia são duas formas indiferentes à constituição ideal: não importando se o governo é de um ou de muitos, nada se altera nas leis fundamentais do Estado, desde que os governantes sejam treinado e educados do modo que descrevemos.
É a oligarquia, a democracia e a tirania as formas corrompidas das tradicionais aristocracia, politeia e monarquia. A Timocracia é uma forma introduzida por Platão para designar a transição entre a