Cidades Planejadas - Brasil
BH foi imaginada para ser cidade de fácil locomoção, com quadras junto a longas avenidas, e Goiânia, planejada na década de 30, deu ênfase às áreas verdes.
Curitiba e Recife também foram objeto de propostas de Alfred Agache, ou seja, diversas capitais brasileiras tiveram a oportunidade de serem bons lugares para se viver, não fosse a quase infinita capacidade de destruição da classe política tupiniquim, inteiramente ignorante quanto a planejamento urbano, mas sempre ávidos por dinheiro, verdadeiros PhD em qualquer tipo de conchavo, daí a transfiguração que conseguiram promover em inúmeras cidades (não apenas capitais), ao permitirem toda sorte de violência urbanística em troca de $$$.
A nossa classe política, historicamente formada por sujeitos notoriamente estúpidos (desinformados) e corruptos, só não conseguiu uma proeza, ainda- inventar uma lei capaz de cobrar do munícipe o ar que ele respira, e agora é o que se vê, inúmeras cidades “bem nascidas”( que tiveram à disposição diretrizes para um correto desenvolvimento urbano) com enormes, algumas delas com intransponíveis dificuldades para suportar as exigências atuais e futuras de suas populações.
Sobre São Paulo, a matéria do post “...a voracidade da especulação imobiliária, a fragilidade institucional dos órgãos públicos de planejamento urbano e de proteção cultural e a passividade da comunidade” diz tudo, ou seja, foi alvo de um estrago por parte de sua irresponsável classe política, só que em proporções incomparáveis a de qualquer outra cidade.
Hoje, em SP, devido à extensão da bandalheira irreversível, uma comunidade atenta e ativa só será capaz de evitar uma meia dúzia de desatinos momentâneos, como a recente questão do Parque da Água Branca.