Cidades para um Pequeno Planeta

Cidades para um Pequeno Planeta
ROGERS, Richard.

1. A Cultura das Cidades
A sociedade contemporânea é a primeira a ter de enfrentar os problemas relacionados a expansão da população a nível mundial, destruição dos recursos naturais e do meio ambiente

Centenas de satélites monitoram constantemente a vegetação e a atmosfera, apontando os efeitos da poluição e da erosão. Os dados apontam os padrões geológicos em modificação, aquecimento global e destruição da camada de ozônio. Sendo as cidades a razão desta crise ambiental, este é uma revelação chocante principalmente para os arquitetos. Atualmente, pela primeira vez na história, metade da população mundial vive em cidades, com um aumento de 250 mil pessoas por dia na população urbana. Os padrões ineficientes de moradia aceleram a taxa de aumento de poluição e erosão.

Exemplos da problemática em grandes cidades:
- redução da produção de plantações
- lixo excessivo
- rios secos
- congestionamento de trânsito gerando poluição de ar

A arquitetura, o urbanismo e o planejamento urbano, evoluindo, será capaz de proporcionar cidades com ambientes sustentáveis e civilizados. O livro busca mostrar a possibilidade das cidades futuras em ser o meio de restaurar a harmonia da humanidade com seu meio ambiente. Isto baseado, segundo Rogers, no aumento da conscientização ecológica, da tecnologia das comunicações e da produção automatizada.

Um relatório divulgado pela ONU propõe o conceito de “desenvolvimento sustentável”: atender as nossas necessidades atuais sem comprometer as futuras gerações e dirigir ativamente nosso desenvolvimento em favor da maioria do mundo: os mais pobres.

A questão central do conceito de desenv. Sustentável se baseia na redefinição da riqueza, passando a incluir o capital natural: ar limpo, água potável, camada de ozônio efetiva, mas sem poluição; terra fértil e abundante diversidade de espécies. Para tanto, deve-se fixar um preço nesse capital natural, que até então foi considerado ilimitado. O