Cidade moderna sobre cidade tradicional

À medida que as cidades vão aumentando, elas também vão se moldando de forma que consiga responder às necessidades dos seus habitantes. Assim aconteceu no século XIX, onde ocorreu um inchaço populacional muito grande que resultou da migração dos moradores do campo para às cidades em busca de trabalho e melhores condições de vida. Porém, um pouco mais tarde surgiram alguns problemas como insalubridade e falta de infraestrutura. A partir do surgimento desses problemas, os pré-socialistas, começaram a buscar um modelo de cidade que conseguisse abarcar as necessidades do homem e da sua família e também proporcionar algumas virtudes a eles. Nessa época conhecida por uma série de projetos de interferência na cidade, o resultado foi uma cidade que é contida no plano livre e com residências posicionadas em pontos isolados que proporciona sensações de higiene, de saúde e arejamento. No século XX, onde se havia acumulado um grande acervo de planos para que se construísse tal cidade moderna, muitas cidades novas foram projetadas e construídas, porém as maiorias das cidades tiveram que intervir nas cidades tradicionais já existentes. Tal intervenção pode ser acionada de três formas: como propostas conciliadoras, onde é implantado na cidade tradicional elementos da cidade moderna sem alterar o tecido e a paisagem natural; como propostas implantadas por nova norma na lei, que deve ser cumprida obrigando a cidade tradicional a conviver com elementos da cidade moderna; ou, ainda, as propostas mais agressivas, que são aquelas na qual para a cidade moderna eclodir é necessário o desaparecimento de pontos da cidade tradicional. Mas a estrutura moderna se realçou por meio de construções de conjuntos habitacionais em resposta ao crescimento urbano.
O desenvolvimento das cidades se dá com a coincidência de diferentes conceitos, da sobreposição de sucessivos pedaços das cidades de diferentes tecidos. No Renascimento esse desenvolvimento se deu a partir da descoberta da perspectiva,