cidadania

A volta da democracia no Brasil deu-se em 1988, com a nova constituição, considerada a mais democrática e liberal de todas, vale salientar que esta é a quarta. A volta do processo democrático pode ser observada em 1989 com a primeira eleição direta para presidente da republica. Porem esta nova democracia foi criticada, pois não resolveu problemas do âmbito social, econômico e principalmente no que diz respeito a segurança individual.
A EXPANSÃO FINAL DOS DIREITOS POLITICOS Com a nova constituição o clima de otimismo tomava conta da Nova Republica, pois houve uma ampliação dos direitos democráticos, entre as mudanças ocorridas podemos citar: o voto facultativo aos analfabetos, a idade mínima para voto que antes era de 18 passa a ser de 16 anos (para este o voto também é facultativo), o surgimento do pluripartidarismo e a extinção da exigência da fidelidade partidária. Mas tantas mudanças também acarretam alguns problemas como o aparecimento de muitos partidos com pouca representividade, outra questão a ser observada é a distorção regional da representação parlamentar, pois estados das regiões Norte , Nordeste e Centro-Oeste são sobre representados ao passo que estados da região Sul-Sudeste ficam sub-representados. Tramita no congresso projetos para alterar o sistema eleitoral, a fim de acabar com este problema, reduzir o numero de partidos e reforçar a fidelidade partidária. Do ponto de vista democrático houve avanços, com o surgimento do MST, que representa a incorporação à vida política de uma parcela da população excluída pela força do latifúndio. Mas houve também algumas frustrações, pois a população passou a ter descrença nos políticos e partidos, quando estes eram vistos como corruptos e incapazes. Surge neste contexto à figura de Fernando Collor de Melo visto de uma maneira messiana, sobretudo com o auxilio da mídia, depositou-se nele a esperança de melhorias para o país e o fim da corrupção. Collor vence as eleições presidenciais de 89