Cidadania e Saude Publica
A saúde pública no Brasil passou por várias transformações, principalmente nas duas últimas décadas. Impulsionadas pelo âmbito político-institucional, pelo processo de democratização e pela crise financeira instalada por volta dos anos 80. Mas pelo meio dos anos 70 já começavam os movimentos para expandir os serviços de cobertura assistencial com propostas formuladas pela OMS na Conferencia de Alma-Ata (1978), que divulgava o lema “Saúde para todos no ano 2000”, preconizando a atenção primária a saúde.
Iniciou-se movimentos nas áreas sanitárias, regidos por universitários, logo os profissionais da areada saúde, centrais sindicais e movimentos populares. A ditadura fez com que esse processo caminhasse mais lentamente, mas em 1987 é implementado o Sistema unificado de saúde (SUDS). Em 1988 e considerado um capitulo especial na constituição brasileira, que previa o acesso a toda população de serviços básicos de saúde. Surgindo o SUS, que preconizava que a saúde para todos era um dever do estado.
Muitos fatores começaram a ser considerados principalmente os epimidiológicos, demográficos, que começaram a mudar radicalmente. Vários movimentos começaram a organizar a descentralização dividindo as tarefas entre o estado e os municípios.
Com a formação dos gerentes para os níveis municipais, foram articuladas estratégias de ação, que apoiariam com fundamentos a implantação do Sistema Único de Saúde, distribuição de manuais para facilitar o entendimento por parte dos municípios.
As discussões correntes em nossa época é que a cidadania não pode ser observada em quanto os serviços públicos em atenção a saúde, não estão preparados para a tender a demanda da população, gerando acumulo de pacientes pelos coredores, falta de informação, caos completo em alguns municípios e a descentralização tão sonhada para atender as necessidades da população, se transformou em quedas de braço para quem deve ser o responsabilizado.
Então a reflexão