Chumei

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Contra-Reforma O processo da reformas religiosas começa no século XIV com a insatisfação frente à Igreja Católica Apostólica Romana. Tal insatisfação diz respeito aos abusos desta igreja frente e a mudança da visão de mundo que começa a acontecer simultaneamente.
Com a excessiva acumulação de bens pela igreja, a grande preocupação material desta e a luxuria que parte de seus sacerdotes viviam. Também havia sérios problemas no respeito às próprias convicções católicas, tendo muitos sacerdotes entrando em desvios de seus dogmas como o desrespeito ao celibato e o descaso com os cultos e ritos religiosos. Somando-se a isso havia a venda de indulgências (perdão) por parte do próprio Vaticano para a construção da Basílica de São Pedro.
Somando-se a isso existe o próprio processo de formação da burguesia comercial, que era condenada pelos padres por usura e o lucro, causou descontentamento por parte dessa classe emergente.
Além disso, os reis também estavam insatisfeitos com a interferência dos papas nas questões políticas condizente com a realeza.
Juntando-se a isso o próprio pensamento renascentista leva a um maior questionamento das convicções católicas. Acontece, conjuntamente com o processo de urbanização, um maior acesso a leitura e a discussão, afinal, homens não estão tão distantes fisicamente nas cidades como eram nos campos. Com isso começa a surgir um pensamento que vai a direção do humanismo e do antropocentrismo (que opõe o teocentrismo medieval) e o aparecimento de um pensamento racional e cientifico, que busca explicar as coisas através de métodos e teorias opondo-se as explicações espirituais e teológicas da igreja.

A Contra-Reforma Católica
Compreende o conjunto das medidas adotadas pela Igreja através da autoridade do Papa Paulo III, em 1545, para defender-se, como as reformas internas, a fundação da Companhia

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