chimamana

CHIMAMANA ADICHE “O PERIGO DE UMA ÚNICA HISTÓRIA.1

Lei Daiane, Lidian e Maria das Graças 2

O relato da Chimamana Adiche mostra a realidade vivenciada por diversas pessoas quando nos referimos à diversidade, vários trechos desse relato evidência o perigo de uma única história, já que nada no mundo é único. A autora inicia a sua fala descrevendo que tipos de livros ela lia e consequentemente que livros ela escrevia, leituras e escritas não faziam parte do seu contexto, da sua realidade, onde ela estava presa a uma única história, há uma única realidade, criando dentro desse único mundo estereótipos como se todos os lugares e todas as pessoas fossem únicas. “Ao meu ver, o que isso demonstra é como nós somos impressionáveis e vulneráveis face a uma história, principalmente quando somos crianças”, essa vulnerabilidade, essa fragilidade ela faz parte da vida da criança e por isso é a principal fase de formação de pensamento de sujeito desse ser, por isso a necessidade da escola e da família nesse momento de formação, principalmente a escola que é um local da descoberta, da aprendizagem do conhecimento, a escola e o professor é como se fosse para a criança um espelho, uma referência de uma verdade absoluta, porém, nem sempre a história e passada da melhor maneira, descaracterizando pessoas e países com uma única opinião. “Histórias podem destruir a dignidade de um povo, mas também pode reparar essa dignidade perdida”, muito se perdeu a partir dessas histórias, mas, esse mesmo modo de relatar, de ensinar pode começar a mudar novos pensamentos e quem sabe amenizar os pensamentos já formados, histórias de um outro ponto de vista, escritas de formas esclarecedoras e não discriminadoras, partindo do pressuposto de que nada no mundo é único, nem mesmo as histórias.