Chile - economia

1 INTRODUÇÃO

O Chile é um país da América do Sul que ocupa uma longa e estreita faixa encravada entre a Cordilheira dos Andes e o oceano Pacífico. Sua longa extensão dá ao país uma característica bastante peculiar quando comparado aos outros países do mesmo continente: seu clima muito variado, indo do deserto mais seco do mundo – o Atacama – no norte do país, um clima mediterrâneo no centro, até um clima alpino propenso a neve ao sul. O deserto do norte chileno contém uma riqueza mineral, principalmente de cobre. Uma área relativamente pequena bem ao centro do país é a mais dominada quando se fala em população e recursos agrícolas. Dessas características geográficas já é possível se ter uma ideia de como vem se desenvolvendo a política econômica do Chile ao longo dos anos, de acordo com a maneira em que seus recursos são produzidos e comercializados.
O Chile viveu uma política socialista liderada por Salvador Allende durante quatro anos, entre 1970 e 1973, quando foi deposto por um golpe militar de estado. A partir de então foi instaurada uma nova política econômica no país, que marcaria a então identidade do Chile no que diz respeito ao desenvolvimento de sua economia. Essa nova política econômica tinha como características: a abertura da economia aos capitais externos; a expansão do setor externo; e o desenvolvimento de mecanismos internos de poupança (fundos de pensão). Em 1985 o então ministro das finanças, Hermán Buchi, assumiu o controle da política econômica chilena com seu programa de ajuste estrutural, deslocando o polo dinâmico da economia ao setor exportador, buscando recuperação do crescimento e estabilização dos preços. Essa política foi apoiada na: desvalorização da taxa de câmbio real voltada à promoção das exportações, o aumento nas tarifas e sobretaxas de importação, além de políticas redutoras de demanda agregada (diminuição do uso da capacidade produtiva do país).
É importante estabelecer a característica exportadora do país e isso vem