CHANDIGRH

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Projeto

Projeto Geral

Chandigarh foi a oportunidade que Le Corbusier teve para concretizar suas idealizações urbanistas. Contratado por sua notoriedade mundial, o arquiteto contou com uma expressiva equipe: Pierre Jeanneret, Maxwell Fry, Jane Drew, U. E. Chowhury, N. S. Lamba, A. R. Prabhawalkar, Jeet Malhotra, B. P. Mathur e Aditya Prakash.
Antes de fazer o projeto, Le Corbusier jamais havia ido para Chandigarh. Já no local, ele e sua equipe ficaram quatro dias redesenhando a cidade exaustivamente.
Le Corbusier concebeu o Plano Geral para Chandigarh como uma analogia ao corpo humano, com a cabeça definida pelo Capitólio (Setor 1); o coração, o centro da cidade (Setor 17); os rins, os espaços abertos, vales e cinturões verdes; o cérebro, as instituições culturais e intelectuais; o sistema circulatório, os 7Vs e as vísceras, a área industrial.
A cidade foi planejada para 150 mil habitantes, mas com possibilidade de adaptação para 500 mil habitantes.
A configuração em malha ortogonal visava à fácil conjugação e disposição, sendo possível adaptação para desenvolvimento posterior.
Permaneceram algumas idéias do projeto de Meyer, como a importância de componentes como o Capitólio, o centro da cidade, a universidade, as áreas industriais e os parques, que formam os cinturões verdes.

O Setor

No Plano Geral de Le Corbusier o setor configura-se como unidade básica. O projeto se constituía em cerca de 60 retângulos idênticos – com 800 a 1.200 metros – ligados por largas avenidas. Esta medida, segundo Le Corbusier, “era uma proporção harmoniosa rica em combinações...”.

Cada um dos setores foi desenhado para ser autônomo com suas próprias lojas, escolas e templos, tudo distante apenas dez minutos de caminhada.
Cada setor priorizava em seu interior a circulação pedestre. A conexão dos setores se dava por caminhos que tinham sua continuidade de setor a setor.

A Circulação

As largas avenidas são divididas em sete tipos de vias hierarquizadas de acordo com seu uso, que

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