CGR Imoveis

Preconceito lingüístico e mercado de trabalho

No Brasil, por se tratar de um país muito extenso e também pela injustiça social, há uma grande diversidade na língua portuguesa falada pela população. A muitos grupos sociais, onde cada um utiliza uma forma distinta de linguagem, também há pessoas sem instrução que falam tudo errado, mas isso não se trata de lingüística, mas social e político. Pessoas que dizem “Craudia, pranta, praça, bicicreta” pertencem a uma classe social desprestigiada, que não tem acesso a educação formal, e por isso a linguagem falada sofrem preconceito, porem, a língua falada por este grupo é apenas diferente ao ensinado nas escolas. Não existe nenhuma variedade nacional, regional ou local que seja melhor que outra, toda variedade lingüística atende às necessidades da comunidade que a empregam. Quando deixar de atender, a ela, sofrerá transformações para se adequar às novas necessidades. A ortografia oficial é necessária, mas não se pode ensiná-la tentando criar uma língua falada artificial e tratar como erradas pronuncias diferentes.

No mercado de trabalho é indispensável o uso de linguagem formal, utilizando normas cultas da língua. O domínio lingüístico está sendo usado como fator de seleção em empresas. Há empresas que pede a conjugação de um verbo, outras fazem ditado de palavras, mas a grande maioria pede a elaboração de uma redação. Tudo para avaliar a competência de comunicação de seu candidato
Sendo assim, torna-se evidente que a inserção no mercado de trabalho não depende mais de um domínio somente técnico, mas sim conhecimento da língua materna