Cetoacidose diabetica

6126 palavras 25 páginas
Introdução:
A Cetoacidose Diabética (CAD) e o Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar (EHH) são as complicações mais sérias aos pacientes com diabetes.
O estado hiperglicêmico secundário a alterações metabólicas foi percebido inicialmente pelo médico Areteu da Capadócia, na Grécia, por volta de 70 d.C, Apenas 1.600 anos após, Thomas Willis notou que esses pacientes apresentavam ‘’urina cheia de açúcar’’, gerando a denominação Diabetes Mellitus. Esta foi consagrada em 1815 quando M. Chevreul identificou que o açúcar dos diabéticos era a glicose.
Em seguida descobriu-se a relação de um déficit hormonal na gênese da doença e na sua associação com o pâncreas como o órgão responsável pela disfunção. Inicialmente essas alterações agudas eram responsáveis pelo óbito dos pacientes antes do aparecimento das seqüelas crônicas (atualmente muito mais prevalentes).
Desde então o melhor entendimento e conhecimento sobre esta doença reduziram a incidência de suas manifestações agudas e vem buscando o tratamento e prevenção das seqüelas crônicas.
Quadro clínico
Segundo Lopes (2006), os sintomas são de instalação rápida, variando de algumas horas a cerca de dois dias. A temperatura em geral é abaixo do normal, podendo chegar até 34°C. A menor temperatura pode estar relacionada à hipovolemia presente (que será explicada posteriormente) uma vez que o sangue é responsável pela distribuição do calor corporal. Se houver febre presente, é provável a existência de infecção. O estado mental pode variar desde alerta até letargia profunda. O nível de consciência está relacionado à desidratação celular causada pela maior osmolaridade plasmática (devido ao aumento da glicose sanguínea). Na chegada ao hospital, cerca de 50% dos portadores de CAD estão alertas e apenas 10% dos casos são hospitalizados com perda de consciência.
Fatores como ocorrência da complicação nos extremos etários e a presença de hipotensão arterial ou hipotermia são sugestivos para um pior prognóstico. (Barone et

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