Cerrado
A Constituição Federal promulgada em 1988 não atribuiu ao cerrado o "status" de patrimônio nacional, o que poderia assegurar sua utilização dentro de critérios para a manutenção de sua preservação. Ao contrário, desde o início da denominada política de expansão agrícola, na década de 50, a região do cerrado foi citada pelo Governo Federal como sendo a principal fronteira agrícola do país. Recentemente, uma série de ações por parte dos legisladores tem buscado amenizar os erros do passado cometidos para com este bioma, atitudes como a Proposta de Emenda à Constituição n° 141 de 1992, o código florestal brasileiro e uma série de decretos a nível municipal, estadual e federal, tem gerado subsídios para a implementação de ações que visem a conservação e recuperação da área do cerrado. o homem desmata-o para outros fins, como pastagens, para construção e aumento das áreas urbanas e mineração. A falta de cuidado, então, transforma o cerrado todos os dias. O nível de desmatamento é tão alarmante que há uma previsão, feita por pesquisadores da CI-Brasil (Conservação Internacional-Brasil), de que o cerrado possa desaparecer até 2030.
A falta de um plano que impeça a tomada do cerrado para produção agrícola, minério de carvão e pecuária tornou esse bioma mais desmatado que a Floresta Amazônica entre os anos de 2002 e 2008.
Os números do desmatamento do Cerrado brasileiro, localizado no centro do país, são alarmantes: chega a três milhões de hectares ao ano, o que corresponde a mais de dois campos de futebol por minuto. Segundo informações do Programa Cerrado da Conservação Internacional (CI), de toda a vegetação original, hoje resta apenas cerca de 20% dos biomas nativos, que podem desaparecer até 2030 se nada for feito para acabar com a sua devastação árvores da região são fonte de energia para diversas empresas de siderurgia, e estima-se que aproximadamente mil caminhões de carvão sejam abastecidos diariamente para venda