Cepcismo

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Cepticismo
A posição dos cépticos reside em considerar que existe uma verdade absoluta e ela não é possível ser conhecida pelo Homem, pelo que é irrelevante que a verdade absoluta exista ou não. Para o céptico não se deve formar qualquer tipo de opinião, o verdadeiro sábio deve suspender os juízos e não formar opiniões. O cepticismo não deixa de contribuir para a Teoria do Conhecimento, na medida em que introduz e encaminha a reflexão para o crucial problema da Verdade.
Para o sofista é a persuasão que determina a veracidade ou falsidade de um discurso, isto é, a capacidade que o orador tem de fazer crer ao seu interlocutor que o discurso é verdadeiro. A realidade e o Homem tornam-se objectos inapreensíveis. A sofística vem abalar os conceitos de verdade, de crítica e de critério seguro de acesso a verdade.
O cepticismo introduz-nos no tema central da disciplina: o problema da verdade. Os sofistas condenavam qualquer critério de descoberta da verdade, cultivavam a dúvida, e faziam coincidir o discurso verdadeiro com o discurso persuasivo. O cepticismo abrange um espectro que vai desde o cepticismo moderado de Descartes até ao cepticismo radical. O Cepticismo é um contra pólo do dogmatismo. O dogmatismo é toda a posição que afirma verdades e princípios sem crítica prévia. Mas se o cepticismo se pode entender como oposto ao dogmatismo, também se pode dizer que o Cepticismo se torna dogmático. Isto porque: Nada se conhece; Não é possível conhecer a verdade; estes dois pontos sem prévio exame crítico podem tornar-se dogmáticos. O cepticismo radical é uma posição em si insustentável, tornando-se um paradoxo, uma vez que através da teoria da dúvida radical ele contraria-se a si próprio. Não há dúvida radical, pois o acto de duvidar obriga ao reconhecimento da existência dum sujeito que coloca essa dúvida (é o caso de “penso, logo existo” de Descartes que é uma verdade inabalável e induvidável). O dado novo do cartesianismo foi a subjectividade, a partir do

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