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Os países do Sul
O continente americano compreende duas porções: a América Latina, mais pobre ou subdesenvolvida, e a América Anglo-Saxônica, mais rica ou desenvolvida, que se situa ao norte e engloba o Canadá e os Estados Unidos. A diferença entre o padrão de vida médio de um canadense ou de um norte-americano em comparação com o de um latino-americano é enorme, maior que o existente nas demais regiões do globo.
Todos os países africanos são subdesenvolvidos, apesar de alguns – principalmente a África do Sul – serem mais industrializados que outros. De modo geral, há uma diferença bem menos entre a economia desses países e as economias mais pobres do continente. Já na Ásia algumas economias são gigantescas – como é o caso do Japão e da China -, mas as diferenças entre elas e os países asiáticos mais pobres é sensivelmente menos do que a que ocorre na América.
Os países da América Latina, entre eles o Brasil, a Colômbia, o México a Bolívia, o Panamá, a Venezuela, a Guatemala, o Haiti e a Nicarágua, apresentam grandes desigualdades especialmente no âmbito social: nesses países existe uma enorme diferença entre os 10% mais ricos e os 10% mais pobres da população.
Nos países da América Latina, entretanto distribuição social da renda é pior, isto é, mais injusta, que nos países africanos. Enquanto a África destaca-se por ser o continente com o maior índice de pobreza e a maior concentração de países e população extremamente pobres, a América-Latina destaca-se não tanto pela pobreza mas pelas enormes desigualdades sociais.
Quando o subdesenvolvimento começou a ser estudado, os países latino-americanos eram considerados uma espécie de ‘’Elite do Sul’’, isto é aqueles com as melhores condições de desenvolvimento se comparador ás demais regiões da chamada periferia ou Sul subdesenvolvido.
No final da primeira década do século XXI, contudo, essa visão mudou completamente: os países latino-americanos, em especial o Brasil, ficaram para trás.
De 1950 a 1970, as