Cecilia

Tecnologias a serviço da educação
Na palestra de abertura do I seminário Educação Cultura e Território o professor Rosângelo Rodrigues de Miranda afirmou que “a formação do sujeito vai para além da sala de aula, para isso, deve abranger outros territórios educativos. Miranda relatou sua trajetória acadêmica, confessando que sendo da geração “x” realizou suas pesquisas escolares e universitárias em bibliotecas, cenário bem diferente do das gerações “y e z” que nasceram na era do domínio da internet e das redes sociais. Em seu discurso o professor enfatizou que no contexto histórico atual de grande acessibilidade a novas tecnologias é fundamental aos docentes apoderarem-se dos recursos tecnológicos, transformando-os em ferramentas para a elaboração de projetos pedagógicos e formas de avaliar o conhecimento esperados que os educandos dominem. Outro aspecto defendido por Miranda é que a educação deve ser horizontal, ou seja, alunos e professores ficam ao mesmo nível, podendo trocar conhecimentos e discutir ideias, e não vertical onde o conhecimento é retido na figura do professor sendo “despejado” nos alunos, que são adestrados através de controle e disciplina, situação que até hoje permeia o âmbito escolar.
A discussão sobre o uso de tecnologias foi novamente discutidas na apresentação do grupo Redes Sociais e Educação, que trouxe o exemplo do professor valadarense Jubilut, que segundo o grupo faz uso da rede social Facebook para divulgar seus trabalhos e aulas, o referido professor também mantém um blog no qual divulga vídeo aulas. Segundo Tatiane Carvalhais a aceitação da experiência educacional apresentada pelo professor foi tão grande que seus trabalhos postados são acompanhados por milhares de estudantes. O uso das novas tecnologias pode ser aplicado na execução de projetos pedagógicos para o EJA, utilizando as redes sociais como mecanismo facilitador da discussão dos estudos realizados em sala de aula, ou mesmo para o compartilhamento de filmes,