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Mudanças na ordem dos jugalmentos Uma das principais alterações no novo Código de Processo Civil está no artigo 12, que diz que os julgamentos agora devem seguir uma ordem cronológica . Essa mudança foi incentivada principalmente pelo congestionamento no processo de julgamentos, fato que era causado sobretudo pelo tratamento discriminatório e improcedente que alguns processos tramitantes recebiam. O principal objetivo dessa mudança foi garantir a equidade entre as partes envolvidas. Porém, existem algumas exceções à regra, que apresentam situações ondem a ordem conológica seria ignorada, dadas no parágrafo 2º do artigo 12, listadas a seguir
I - as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência liminar do pedido;
II - o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento de casos repetitivos;
III - o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas;
IV - as decisões proferidas com base nos arts. 485 e 932;
V - o julgamento de embargos de declaração;
VI - o julgamento de agravo interno;
VII - as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça;
VIII - os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal;
IX - a causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada.
A partir desses incisos é possível concluir que julgamentos de níveis mais simples e que têm menor demora são tidos como preferenciais, e além disso, julgamentos extraordinários e julgamentos que lidem com causas crimiais são também importantes exceções ao caput do artigo 12.

Mudanças nos prazos

Outras importantes alterações no novo Código de Processo Civil ocorreram no Capítulo III dos Prazos. Tais mudanças visaram uma melhor dinâmica e maior clareza no que tange aos atos e e suas etapas, como, por exemplo, a forma da contagem dos prazos, modificação no processo de cobrança de autos