Catatrofismo Uniformitarismo Tectonica De Placas

Princípios básicos do raciocínio geológico
A geologia desde a sua origem tenta compreender a formação da terra. Por isso, como a sede de sabedoria foi crescendo ao longo dos tempos, os cientistas começaram a criar um corpo teórico sólido, que tem implícitos princípios de raciocínio eminentemente geológico.
Estas teorias têm uma particular importância a partir de meados do séc. XVIII, pois vêm contribuir para que a geologia se desenvolva como ciência autónoma.
Princípios geológicos
A terra ao longo dos seus 4600 Ma sofreu vários processos, ora lentos, ora rápidos, ora violentos, ora graduais. Mas nem todos os defensores de uma escala de tempo longa aceitaram unicamente actuação de causas lentas e graduais (Uniformitarismo). Para muitos esse imenso tempo podia ser interrompido por catástrofes violentas e rápidas (Catastrofismo).
Catastrofismo
Até meados do séc. XVIII acreditava-se que todos os fenómenos ocorrentes na terra estavam sobre influência divina.
Os vulcões em actividade ou sismos com intensidade suficiente para causar vitimas, eram fenómenos de origem sobrenatural. As rochas segundo alguns sábios da altura, eram resultado de precipitados químicos, formados a partir de água diluvianas capazes de fazer variar o nível do mar. As camadas de sedimentos eram directamente originadas por inundações catastróficas de origem divina. No Catastrofismo, o principal defensor foi Cuvier. Segundo esta teoria, as grandes alterações ocorridas à superfície da Terra, eram interpretadas como sendo consequência de fenómenos súbitos, violentos (catastróficos) e não cíclicos, associados a intervenção divina.

Uniformitarismo

James Hutton no século XVIII, considerou que as alterações que ocorrem na Terra, como a formação das rochas ou dos fósseis, são devidas a processos naturais e não devido a qualquer intervenção sobrenatural. A este princípio foi chamado Uniformitarismo: O Uniformitarismo explica as seguintes ideias:

As leis naturais são constantes no espaço