Catadires de materiais reciclaveis

CATADORES DE MATERIAL RECICLAVEL

Introdução

As transformações do mundo do trabalho em um contexto globalizado
Pode-se falar do trabalho humano desde os primórdios da humanidade, “as relações de trabalho e as formas de organização dos trabalhadores estão profundamente relacionadas com as transformações da produção e do mercado” Marinho(2003). O declínio do setor secundário na absorção de mão-de-obra e a expansão do setor terciário; a retração do salário formal, flexibilização das relações contratuais de trabalho, redundando em perda ou subtração de direitos do trabalho e, conseqüentemente, num menor ou mesmo ausente grau de proteção social; as mudanças nos requerimentos feitos ao trabalhador, sob a égide da “empregabilidade”, que se traduzem por maior grau de escolarização formal e por uma crescente exigência de atributos, tais como poli valência, autonomia, iniciativa e competitividade; a informatização e precarização das relações de trabalho; a manutenção/agravamento das desigualdades de rendimento e a dilatação das margens de pobreza.

Um pequeno histórico

A organização sócia dos catadores de material reciclável na cidade de cascavel seguiu uma tendência nacional.
Embora a catação seja tal como a atividade de vendedor ambulante, realizada informalmente, a partir da década de 1980, durante o governo João Baptista Figueiredo, os catadores começaram a se organizar em cooperativas ou associações, na busca pelo reconhecimento dessa atividade como profissão. Nos anos 1990, governo José Sarney, com o apoio de instituições não governamentais, foi promovido encontros e reuniões em vários locais do país com essa finalidade. No ano de 2001, governo de Fernando Henrique Cardoso, culminou com a realização do “1º Congresso Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis e a 1ª Marcha da População de Rua”. Com o fortalecimento dessas manifestações, criou-se