cassadores e cletoras

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COMO VIVIAM OS GRUPOS DE CAÇADORES-COLETORES DESMISTIFICANDO A TEORIA DE ATRASO DE SUA CULTURA.

Belo Horizonte, 31 de Agosto de 2009.

Produção de conhecimento

Gostaríamos de iniciar o nosso texto comentando que o século XIX, foi um século marcante para a história da humanidade, há quem compare este século, a uma grande “sala de espera” para as grandes mudanças que ocorreriam no século seguinte. Já neste período a ciência de então fortemente influenciada pela teoria metódica e positivista proporia uma divisão entre as chamadas, “ Sociedades Civilizadas, também chamadas de Sociedades Complexas e as chamadas sociedades “Pré-civilizadas”.

Segundo PINSKY (2001), basicamente pensava se assim: Os chamados “Civilizados” haviam conseguido superar a fase pre-civilizada, e de alguma forma conseguiram uma estabilidade social. Haviam conseguido ultrapassar a fase do primarismo tecnológico, superaram as superstições (pelo menos as mais ostensivas), sua arte era agora mais elaborada e se distanciava da arte ingênua praticada pelos “pre-civilizados”, sua sociedade também atingira um grau mais complexo, mais elaborado, que traria um bem estar, e uma sensação de controle maior.

Outras questões também faziam parte deste grande debate, como a supremacia dos europeus herdeiros diretos da lógica dos Gregos. Porém estes conceitos, no entender da Historiografia atual, é motivo de profunda revisão conceitual, em função do advento de novas teorias e descobertas.

Pinsky, neste ponto, nos apresenta uma instigante questão digna de um grande exercício mental Qual seria o progresso que fizemos?, não estamos aqui questionando o fato dos “civilizados” europeus do século XIX, terem conseguido a auto-suficiência em algumas áreas, demonstrada em vários aspectos da sua cultura como a criação de novas ciências, como o desenvolvimento das indústrias, a prensa de Gutenberg, a luz néon que no final do século XIX já iluminava a fachada do Moulin Rouge em Paris, porem o questionamento de

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